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ABRADIMEX comemora 10 anos em busca de uma voz mais representativa no setor

No passado recente, o difícil diagnóstico de uma doença de alto risco poderia vir acompanhado de mais uma notícia incômoda: o paciente que morasse em localidades remotas precisaria ser transferido para uma cidade “grande” onde haveria disponibilidade do medicamento necessário, trazendo ainda maior transtorno para as famílias. Esse cenário começou a mudar significativamente em 2007, com a criação da Associação Brasileira dos Distribuidores de Medicamentos Especiais e Excepcionais (ABRADIMEX), que está comemorando 10 anos.

 

A expansão da distribuição é, sem dúvida, uma das grandes conquistas dessa primeira década da entidade, que nasceu com 7 associados e hoje representa 13 empresas, responsáveis pelo fornecimento de 40% dos medicamentos usados em hospitais. “Medicamentos especiais e excepcionais são produtos inovadores e de alta tecnologia e exigem condições específicas de acondicionamento, temperatura, manipulação e transporte. Por isso, não chegavam a todo o país, uma vez que os laboratórios fabricantes não tinham uma capacidade logística adequada para um país “continental” como o Brasil. Equacionamos os problemas, padronizamos procedimentos e criamos uma logística capaz de abastecer, com competitividade, segurança e agilidade, os hospitais de todo o Brasil, sem que tenham a necessidade de fazer estoques”, destaca Marcos Marques Ribeiro, presidente do conselho de administração da ABRADIMEX e diretor da ProHosp.

Segundo ele, a ABRADIMEX surgiu do desejo de empresários de dar voz ativa a esse setor perante o mercado e os diversos envolvidos, como órgãos reguladores, hospitais e fornecedores. “Até então, não havia quem nos representasse, como acontecia com os distribuidores de medicamentos de outros segmentos que comercializam com as farmácias e drogarias produtos farmacêuticos comuns. Havia carência de harmonia e de um fortalecimento do setor de medicamentos especiais e excepcionais. Ao nos unirmos, conseguimos representatividade perante os órgãos de regulamentação e o mercado”, observa Ribeiro. 

Nesses 10 anos, outra bandeira importante defendida pela associação é a da ética e compliance, além da segurança do paciente, por meio da busca de mecanismos de rastreabilidade e combate ao roubo de carga. “Preservamos a conduta ética. Nossos associados, para serem aceitos, têm de manter um comportamento estritamente legal e seguir as regras anticorrupção.”

Atualmente, a associação está focada na sensibilização do governo em relação à carga tributária que incide em medicamentos. “Estamos discutindo, no Superior Tribunal Federal, a emenda constitucional 87/2015, que alterou a cobrança do ICMS e acabou onerando o custo para hospitais, planos de saúde e pacientes. Chamamos a atenção ainda para o fato de medicamentos para uso humano pagarem mais tributos que os destinados ao uso veterinário”, afirma Leonardo Campos, diretor de comunicação da ABRADIMEX e da BioHosp.

No dia 8 de março, em São Paulo, a ABRADIMEX reuniu conselheiros e executivos das empresas participantes para comemorar as conquistas e a data de criação da entidade.