
O transporte de medicamentos de alto custo no Brasil envolve até 18 meses de testes para garantir que embalagens mantenham a temperatura ideal, entre 2°C e 25°C, essencial para preservar a eficácia de vacinas e tratamentos de doenças graves.
A ABRADIMEX (Associação Brasileira de Distribuidores de Medicamentos Especializados, Excepcionais e Hospitalares) representa 16 distribuidoras, que atendem 18 mil estabelecimentos de saúde em todo o país, sendo responsáveis por 75% do transporte nacional desses medicamentos.
Segundo Paulo Maia, Presidente Executivo da ABRADIMEX, “os testes envolvem uma complexidade de procedimentos que consideram principalmente dados climáticos, distância, frequência, tempo de viagem, sazonalidade, modais e capacidade interna da embalagem regionais, distância, condições de transporte, tempo de viagem e quantidade transportada por caixa”.
Ele explica que é de responsabilidade das distribuidoras mitigar os danos de medicamentos termolábeis, produtos farmacêuticos que possuem uma sensibilidade extrema a variações de temperatura, exigindo condições rigorosas de armazenamento e transporte para que sua eficácia, segurança e qualidade sejam mantidas.
“A temperatura ideal pode variar do mínimo de 2 ao máximo de 25 graus. Quando falamos da perda de produtos para uso estético, a ineficácia é fácil de ser detectada. Mas quando falamos de medicamentos oncológicos, a saúde do paciente pode tomar rumo irreversível”, diz Maia.
A qualificação térmica das embalagens serve para garantir que a carga chegue ao destino nas condições térmicas adequadas, sejam nas regiões mais frias ou mais quentes do país, e durante todas as estações do ano.
“No Brasil, o transporte de produtos farmacêuticos enfrenta desafios estruturais que impactam diretamente a segurança e eficácia de medicamentos e vacinas. A seriedade do distribuidor faz parte da parceria selada com as instituições de saúde para a proteção dos pacientes”, afirma Maia.
Fonte: embalagemmarca


