Por que muitas empresas fracassam na Gestão do Risco? Um dos sentimentos natos no Ser Humano, é o de “posse”, impedindo que desfaçamos de objetos e bens que em nossa mente exerce uma forte ligação de sentimentos.
Agora, pare e pense:
– Por que é tão difícil se desvencilhar de roupas que estão entupindo nossos armários?
– Por que não conseguimos nos defazer de Sapatos que não usamos mais?
– E pior, por que compramos mais sapatos, sendo que alguns foram usados somente uma vez?
Os psicólogos chamam tão comportamento de “Endowment Effect” – Efeito Apropriação.
Em algum recanto reservado onde tomamos nossas decisões, nos apegamos a determinada idéia e formamos uma ligação emoncional com a posição. Esta posição, assume significado como “Extensão pessoal do Eu” – quase como se fosse um filho! Para muitos, no momento da decisão ao realizar uma operação comercial ou financeira, o julgamento crítico cede espaço ao desejo de estar certo ou recuperar-se de outra decisão mal fadada.
No mercado, sonhar é um luxo a que ninguém se pode permitir. Se suas operações de mercado se basearem em emoções, é melhor dar dinheiro ao Psicoterapeuta. O comportamento irracional piora quando as pessoas se sentem sob pressão. Podemos tirar algumas conclusões dos motivos pelos quais muitas Empresas, persistem em manter suas posições em relação as operações com clientes que lhes inflingem resultados negativos.
Em alguns casos, nota-se um comportamento típico de um apostador de corrida de cavalos, agravam a situação de muitas organizações que depositam sua “esperança” em recuperar suas perdas nos azarrões. Ao analisar os registros e os históricos destas negociações, constata-se que os grandes danos foram provocados por umas poucas grandes perdas ou uma longa sucessão de perdas, na tentativas de sair do buraco por meio de novas operações.
Empresas que fracassam na Gestão do Risco buscam “certeza” e agarram-se à esperança e irracionalmente evitam aceitar pequenas perdas. Muitas não compreendem o conceito básico e fundamental da rentabilidade. Outras apresentam o analfabetismo Numérico – não conhecer as noções básicas de gestão de caixa, definições de margens para lucros e perdas – é uma deficiência intelectual fatal no mercado.
O “Gestor e Analista” bem-sucedido concentra-se na execução de boas operações: Estudando o mercado, analisando oportunidades, aguçando suas habilidades na Gestão do Capital.

Marcos Castañón Tibiriçá
Administrador de empresas, com especialização em gestão empresarial e 27 anos de experiência no mercado de informações comerciais – Bureaus de Crédito. Carreira formada nas áreas comerciais, produtos e consultorias, com relacionamento de negócios em diversos segmentos – Atacadistas & Distribuidores, Indústrias, Factorings, FIDC’s, Securitizadoras, Instituições Financeiras, Varejo, Serviços, Entidades de Classe e Órgãos Governamentais em âmbito nacional. Atualmente, é o executivo responsável pela área de alianças & parcerias, planejamento, condução de consultorias, cursos de especialização da Fundação G3. Onde, visamos identificar e resolver problemas críticos para o sucesso estratégico e operacional dos nossos clientes e parceiros. Fundação G3 – Democratizando o Acesso à Soluções e Negócios!